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Conheça as doenças mais comuns entre as mulheres: sintomas e tratamentos

Conheça as doenças mais comuns entre as mulheres: sintomas e tratamentos
Fique por dentro das doenças femininas mais comuns e lembre-se de se consultar regularmente com seu médico de confiança

Por quaisquer razões, sejam elas fisiológicas, hormonais, genéticas ou mesmo ambientais, é inegável que haja doenças que possuam maior grau de incidência na população feminina do que na masculina.

Esse fato acaba diminuindo a qualidade de vida das mulheres e aumenta vertiginosamente as estatísticas de mortalidade, temos como exemplo maior o câncer de mama que, anualmente, atinge cerca de 60 mil brasileiras de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Contudo, com as medidas certas, os efeitos desastrosos dessas doenças que acometem o mundo feminino podem ser minimizados ou mesmo detidos por intermédio da prevenção, mudanças de hábitos e diagnósticos precoces.

Vamos agora compreender de onde vem essas doenças, quais são, seus sintomas e alguns cuidados que devem ser tomados para algumas, além de apontar os tratamentos ideais a serem seguidos.

Doenças mais comuns entre as mulheres

Câncer de mama

Apenas o câncer de mama, em 2021 no Brasil, foi responsável pelo registro de mais de 18 mil mortes e outros 73 mil casos de incidência em 2023 segundo o INCA.

Dentre os fatores de risco dessa doença, estão:

  • Genética e hereditariedade: Mulheres possuidoras dos genes BRCA1 e BRCA2 possuem uma elevada possibilidade de desenvolvimento do câncer. As que possuem o BRCA1 possuem 80% de chance, as que possuem a mutação do BRCA2 tem até 60% de chance de desenvolver a neoplasia;
  • Idade: acima dos 50 anos;
  • Fatores ambientais e comportamentais: Obesidade, sobrepeso após a menopausa, sedentarismo (falta da prática de exercícios físicos), tabagismo, dentre outros;
  • Fator endócrino: Está principalmente relacionado ao histórico reprodutivo da mulher: a menarca precoce (se dá antes dos 12 anos de idade), a menopausa tardia (acontece depois dos 55 anos de idade), primeira gravidez após os 30 anos de idade, nuliparidade (não ter tido filhos), dentre outros.

Sintomas do câncer de mama

Alguns dos sinais e sintomas que são identificados nos casos de câncer de mama são:

  • Inchaço total ou parcial de uma mama;
  • Um nódulo único endurecido;
  • Irritação ou abaulamento (retração) de uma parte específica da mama;
  • Dores na mama ou mamilo;
  • Inversão do mamilo;
  • Eritema (vermelhidão) na pele;
  • Edema (inchaço) na pele;
  • Espessamento ou retração da pele e/ou mamilo;
  • Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos;
  • Linfonodos aumentados: Estruturas do sistema linfático que são responsáveis pelo equilíbrio dos fluidos, produzindo linfa e mantendo o corpo saudável;

Tratamento do câncer de mama

Após a detecção da doença, o médico responsável definirá com a paciente sobre os tipos de tratamentos disponíveis para aquele caso. É necessário que a paciente esteja ciente dos benefícios, assim como dos possíveis riscos e efeitos colaterais de cada um dos tratamentos.

Existem diversos tipos de tratamento do câncer de mama que variam conforme o grau de estágio em que se encontra a neoplasia.

Tratamentos Locais

Esse tipo de tratamento procura tratar o tumor localmente, sem que quaisquer outras partes do corpo sejam envolvidas. Para esse tipo de tratamento existem dois tipos:

  • Cirurgia
  • Radioterapia
  • Tratamentos sistêmicos

Referem-se aqui aos tratamentos que utilizam medicamentos que podem ser dados por via oral ou diretamente na via sanguínea para que sejam atingidas as células cancerígenas em qualquer parte do corpo. Alguns dos tratamentos sistêmicos são:

  • Quimioterapia;
  • Hormonioterapia;
  • Terapia alvo;
  • Imunoterapia.

Osteoporose

Doença caracterizada pela perda exagerada de massa óssea. É compreensível que, ao longo dos anos, a perda de resistência nos ossos se torne mais suscetível.

Porém, quando estamos falando de mulheres que se encontram no período pós menopausa, os números se tornam muito mais frequentes do que o normal e, como resultado, temos o surgimento de sintomas que muitas vezes apontam um quadro de evolução da doença.

Os principais fatores da osteoporose são:

  • Histórico familiar com osteoporose;
  • Dieta em que não entra muitas fontes cálcio e vitamina D;
  • Estilo de vida que não adota a prática de exercícios físicos;
  • Magreza excessiva;
  • Menopausa precoce;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Artrite.

Sintomas da osteoporose 

Alguns dos sintomas mais característicos da osteoporose são:

  • Dores crônicas;
  • Diminuição da estatura;
  • Perda na qualidade de vida;
  • Deformação nos ossos e/ou membros, tornando-os mais tortos;
  • Costas encurvadas;
  • Fraturas ósseas;
  • Dentes soltos;
  • Unhas quebradiças.

Tratamento da osteoporose

O tratamento mais adequado pode ser realizado através da suplementação de cálcio, vitamina D e algumas medicações específicas que variam de paciente para paciente. Alguns desses medicamentos são:

  • Bifosfonatos: Medicações conhecidas pela sua ação anti-reabsortivas, pois bloqueiam a capacidade do nosso organismo de retirar cálcio dos ossos. São capazes de frear a diminuição da massa óssea, mas não auxiliam no aumento da mesma;
  • Prolia: Tem como princípio ativo o denosumabe. Deve ser aplicada a cada seis meses e possui a mesma ação dos Bifosfonatos além de auxiliar no aumento da massa óssea;
  • Fórteo e Evenity: São considerados medicamentos anabólicos e possuem uma capacidade maior de aumentarem a massa óssea. Por serem extremamente caros, são utilizados somente em casos extremos de perda de massa óssea e de difícil controle da doença.

Infecção Urinária

Essas doenças atinge o público feminino com frequência pois que a uretra feminina é consideravelmente menor do que a masculina, o que acaba facilitando a entrada de bactérias responsáveis pela infecção urinária.

Sintomas da Infecção urinária 

Os principais sintomas encontrados nas mulheres com infecção urinária são:

  • Disúria: quando se sente uma ardência durante a micção;
  • Aumento da necessidade de urinar: mais de 7 vezes ao dia;
  • Noctúria: mais uma micção por noite;
  • Sensação de que a bexiga não se esvaziou completamente;
  • Dores suprapúbicas;
  • Identificar sangue na urina;
  • Alterações na urina: cor, opacidade e odor.

Casos mais profundos da doença podem causar dores lombares, febres, sintomas seguidos ou não de mal-estar.

Prevenção da infecção urinária

Algumas medidas contra a infecção urinária são necessárias, tais como:

  • Ingestão periódica de líquidos;
  • Não segurar a urina;
  • Tratar outras condições como a diarreia ou a obstipação;
  • Micção dolorosa após as relações sexuais;
  • Ingestão de estrógeno que estão na pós-menopausa que não possuam contraindicações hormonais;
  • Evitar a utilização do diafragma e espermicidas;
  • Realizar tratamento do diabetes mellitus.

Tratamento da infecção urinária

Pode-se utilizar o tratamento com antibiótico de dose única de curta duração (cerca de 3 dias) ou de longa duração (de 7 a 10 dias) quando a infecção urinária é do tipo cistite: inflamação da bexiga causada pela bactéria Escherichia coli.

Quando a infecção se dá pelo tipo pielonefrite (infecção bacteriana que afeta diretamente os rins, especificamente suas estruturas – pélvis renal e tecido circundante), os medicamentos são indicados para períodos mais longos a serem combinados com o médico responsável, variando de caso a caso.

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