O dia 18 de setembro marca o Dia Nacional da Conscientização do Retinoblastoma, uma data importante para aumentar o conhecimento sobre essa rara doença ocular que afeta principalmente crianças.
O retinoblastoma é um câncer que se origina na retina, a parte posterior do olho, e compreender suas causas, sintomas e tratamentos é determinante para promover a detecção precoce e o tratamento adequado.
Neste artigo, mostraremos a origem da preocupação com o retinoblastoma, suas causas, como afeta os olhos das crianças, seu impacto na sociedade, famosos que enfrentaram essa doença, bem como as iniciativas do poder público para lidar com ela.
Origem da preocupação com o retinoblastoma
A preocupação com o retinoblastoma remonta a muitos anos atrás, quando os cientistas começaram a investigar as causas desse câncer ocular.
O retinoblastoma é uma doença rara, mas sua incidência em crianças levou a uma busca incessante por respostas sobre sua origem e tratamento. Hoje, sabemos que o retinoblastoma está relacionado a mutações genéticas, especificamente no gene RB1.
O que é o retinoblastoma e como afeta os olhos?
O retinoblastoma é o tipo mais comum de câncer de olho em crianças. Geralmente, afeta bebês e crianças pequenas, com uma média de diagnóstico por volta dos 2 anos de idade.
Raramente ocorre em crianças com mais de 6 anos. É importante notar que cerca de 75% dos casos são não hereditários, ou seja, não são transmitidos pelos pais, enquanto 25% dos casos são hereditários, envolvendo uma mutação genética transmitida pela família.
Os sintomas incluem reflexo branco nos olhos, estrabismo, diminuição da visão, dor ocular e, em casos avançados, aumento do tamanho do olho afetado. Em aproximadamente 75% dos casos, apenas um olho é afetado, enquanto em 25% dos casos ambos os olhos são comprometidos.
Causas do retinoblastoma
O retinoblastoma está intimamente relacionado a mutações no gene RB1. Quando essa mutação ocorre em todas as células do corpo, é considerada hereditária. Em casos não hereditários, a mutação ocorre em uma única célula do olho afetado, e a causa exata permanece desconhecida. O retinoblastoma hereditário aumenta o risco de outros tipos de câncer na vida adulta.
Famosos que enfrentaram o retinoblastoma
Algumas figuras públicas também enfrentaram o retinoblastoma, o que contribuiu para aumentar a conscientização sobre a doença. Um exemplo notável é a cantora Taylor Swift, que foi diagnosticada com retinoblastoma aos 5 anos de idade e passou por tratamentos bem-sucedidos.
A filha do apresentador Tiago Leifert e Daiana Garbin, Lua, de apenas 2 anos, também vem enfrentando uma batalha contra o retinoblastoma desde 2021. A partir dessa experiência, o casal decidiu promover a campanha “De Olho nos Olhinhos” para conscientizar sobre essa doença ocular, que é o tumor mais comum na infância.
A iniciativa busca alertar sobre os sinais e sintomas do câncer em crianças pequenas, muitas vezes difíceis de identificar. Tiago Leifert compartilhou a importância da campanha em um vídeo, ressaltando a agressividade do retinoblastoma e sua capacidade de ser fatal, enquanto destacava que muitos pais desconhecem o que está acontecendo dentro dos olhos de seus filhos.
A história de Lua serve como um lembrete poderoso de como a conscientização e o diagnóstico precoce podem fazer a diferença na vida das crianças que enfrentam o retinoblastoma.
Ações do poder público
O poder público tem desempenhado um papel decisivo na conscientização e tratamento do retinoblastoma.
Campanhas de saúde pública e investimentos em pesquisas genéticas têm contribuído para melhorar a detecção precoce e o tratamento da doença.
O diagnóstico e o tratamento adequados do retinoblastoma são frequentemente cobertos por programas de saúde pública, garantindo que as crianças tenham acesso ao atendimento médico necessário.
Exames para diagnóstico e avaliação do retinoblastoma
O diagnóstico e a avaliação do retinoblastoma envolvem uma série de exames e procedimentos médicos que ajudam a confirmar a presença da doença, determinar seu estágio e planejar o tratamento adequado.
Os principais exames e procedimentos indicados para diagnosticar e avaliar o retinoblastoma incluem:
Exame oftalmológico
O exame oftalmológico é geralmente o primeiro passo no diagnóstico do retinoblastoma. Um oftalmologista especializado em crianças examina os olhos da criança usando um instrumento chamado oftalmoscópio, que permite visualizar o interior dos olhos. Durante o exame, o médico procura por quaisquer anormalidades na retina, como tumores, reflexos brancos ou outras irregularidades.
Ultrassonografia ocular
A ultrassonografia ocular é um exame de imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas do interior dos olhos. No caso do retinoblastoma, esse exame é frequentemente usado para determinar o tamanho e a localização dos tumores na retina. É uma ferramenta valiosa para avaliar a extensão da doença.
Ressonância Magnética (RM) e a Tomografia Computadorizada (TC):
A ressonância magnética e a tomografia computadorizada são exames de imagem que fornecem informações detalhadas sobre a anatomia dos olhos e das estruturas circundantes. São utilizados para avaliar se o retinoblastoma se espalhou para áreas próximas, como o nervo óptico ou outras estruturas oculares. Esses exames ajudam a determinar o estágio da doença.
Biópsia
A biópsia da retina é um procedimento em que uma pequena amostra de tecido da retina é retirada para análise laboratorial. No entanto, a biópsia é evitada sempre que possível no caso do retinoblastoma, devido ao risco de disseminação das células cancerosas para outras partes do olho. Ela é reservada para situações específicas em que é necessário confirmar o diagnóstico.
Exames genéticos
Em casos de retinoblastoma hereditário, são realizados exames genéticos para identificar mutações no gene RB1. Esses exames ajudam a confirmar a predisposição genética à doença e podem ser úteis para aconselhamento genético em famílias com histórico de retinoblastoma. A análise genética também pode ajudar a determinar o risco de outros membros da família desenvolverem a doença.
Exames de imagem adicionais
Dependendo do estágio e da extensão do retinoblastoma, outros exames de imagem podem ser necessários. A cintilografia óssea, por exemplo, é usada para verificar se o câncer se espalhou para os ossos. Esses exames adicionais auxiliam na determinação do alcance da doença e na elaboração do plano de tratamento adequado.
É importante destacar que o diagnóstico e o tratamento do retinoblastoma devem ser conduzidos por uma equipe médica especializada em oncologia pediátrica e oftalmologia pediátrica, pois o câncer ocular em crianças requer cuidados específicos e abordagens terapêuticas adequadas à idade do paciente.
O Dia Nacional da Conscientização do Retinoblastoma é uma oportunidade importante para educar a sociedade sobre essa doença ocular que afeta crianças em todo o mundo. Compreender suas causas, sintomas e tratamentos é de grande importância para garantir que as crianças recebam o diagnóstico e o cuidado adequados. Também é importante destacar as ações do poder público e o papel das figuras públicas na conscientização sobre o retinoblastoma.
A pesquisa contínua e a conscientização são imprescindíveis para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida das crianças que enfrentam essa doença.
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