O teste ergométrico, também conhecido como teste de esforço, figura como uma ferramenta essencial na avaliação do desempenho e da saúde cardiovascular. Por meio de uma análise meticulosa, ele oferece insights valiosos sobre a capacidade funcional e aeróbica do coração, orientando a prescrição de atividades físicas adequadas ao perfil de cada paciente.
Além de fornecer uma análise detalhada do comportamento cardíaco sob estresse, o teste ergométrico revela possíveis indicadores de isquemia, aptidão cardiorrespiratória e dores no peito, tornando-se um aliado crucial no diagnóstico e no acompanhamento de doenças cardiovasculares. Sua aplicação é recomendada para uma ampla gama de pacientes, especialmente aqueles com suspeitas de arritmias, hipertensão arterial e doença coronariana, bem como indivíduos com fatores de risco como histórico familiar, tabagismo, obesidade e sedentarismo.
No entanto, é importante ressaltar que o teste ergométrico não é indicado para certos grupos, como gestantes, pacientes com doenças cardíacas não controladas e aqueles com condições médicas específicas, como estenose aórtica grave e embolia pulmonar. A realização do teste requer cautela especial em idosos e deve ser evitada em casos de infecção medicamentosa, limitações físicas e problemas emocionais.
Sua principal função é de avaliar a capacidade funcional e aeróbica do coração para que, em seguida, possam ser liberadas as atividades físicas correspondentes às capacidades do paciente analisado no teste.
Como é realizado o teste?
Primeiramente, alguns eletrodos são posicionados no corpo do paciente e, durante o teste de esforço, alguns dados são coletados e analisados por aparelhos específicos. O paciente começa a caminhar em uma esteira em que a intensidade vai aumentando gradualmente pelo cardiologista responsável.
O teste é feito em ciclos que, durante sua execução, serão anotados dados como: ritmo cardíaco, frequência cardíaca e a pressão arterial ao longo de breves 8 minutos de avaliação.
Porém, o teste poderá ser interrompido caso o paciente apresente exaustão ou quaisquer outras complicações durante o exame.
O que pode ser encontrado nesse teste?
Esse procedimento recolhe informações importantes à cerca do coração durante o estresse gerado na atividade.
Uma das possíveis informações coletadas é a possível presença da isquemia (também chamada de angina, é um sintoma de doença arterial coronariana), além de encontrar também a aptidão cardiorrespiratória assim como dores no peito.
O teste também serve como um grande auxiliar na análise de pacientes possuidores de doenças cardiovasculares já diagnosticadas, podendo, dessa maneira, indicar os tratamentos mais exatos.
Além disso, outros fatores que o teste ergométrico pode acusar são:
- Diagnóstico no surgimento de sopros (ruído produzido pela passagem de sangue pelas estruturas do coração) ou indícios de falência ventricular (ambos os ventrículos do coração possuem uma dificuldade maior em bombear o sangue de maneira certa para suprir as necessidades do corpo.
- Encontrar anormalidades na pressão arterial;
- Averiguar a capacidade cardiorrespiratória;
- Identificar uma doença arterial coronariana: causa o fornecimento inadequado de sangue até o músculo cardíaco;
- Acompanhar a progressão de uma doença cardíaca – Ou, como foi dito acima, encontrar uma possível isquemia miocárdica;
- Identificar a presença de arritmias: uma frequência cardíaca incomum, seja oscilante, muito acelerada ou muito lenta.
Para quem é indicado o teste ergométrico?
Segundo a DERC – SBC, o teste ergométrico é altamente recomendado para pessoas com suspeitas de doenças como arritmias, hipertensão arterial, doença coronariana e outras condições específicas relacionadas ao coração.
Apesar de ser indicado também para pessoas que possuem histórico familiar de doenças cardiovasculares, outros fatores também tornam importante a realização desse exame, tais como:
- Consumo excessivo de álcool;
- Alimentação indevida;
- Colesterol acima da média;
- Pessoas sedentárias;
- Pessoas hipertensas;
- Fumantes;
- Indivíduos acima do peso;
- Diabéticos;
- Pessoas mais idosas.
Há alguma contraindicação ou algum tipo de risco ao realizar o teste ergométrico?
Para realizar o teste, exige do paciente certo grau de esforço. Justamente por isso que deve ser feito com cuidado quando se está averiguando as condições físicas de uma pessoa idosa.
O teste é contraindicado para pessoas que são portadores de doenças cardíacas não controladas e também pacientes que possuem agravantes como: estenose aórtica grave, embolia pulmonar, hipertensão arterial grave, pericardites agudas ou miocardites.
Não devem realizar o teste ergométrico em hipótese alguma as gestantes e pessoas com quadros de infecção medicamentosa, além de pessoas com limitações físicas e problemas emocionais.
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