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As vacinas mais recomendadas para as mulheres

As vacinas mais recomendadas para as mulheres
A vacinação feminina é uma das melhores formas de prevenção de doenças para as mulheres. Confira as vacinas mais necessárias no blog da CDB.

Todos sabemos que, durante a infância e a adolescência, a importância de manter a vacinação em dia é enorme seja para o público masculino seja para o público feminino pois que, durante o desenvolvimento do nosso organismo nos expomos a diversas doenças.

Segundo dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), existem 11 vacinas de extrema importância que podem assegurar a saúde das mulheres adultas do Brasil.

Deve ser ressaltada a necessidade de entrar em contato com um médico responsável sobre as vacinas que já foram tomadas durante a fase da infância/adolescência e compreender também a importância de cada uma das vacinas, além de saber quais são as mais recomendadas para cada caso. 

Vamos conhecer agora as vacinas que devem ser priorizadas para o público feminino bem como entender seus benefícios, suas contraindicações e composições.

Hepatites A e B

Recomenda-se que a imunização contra os dois tipos de hepatite seja feita em mulheres que durante o período infantil não tiveram suas carteiras de vacinação completas ou mesmo que não saibam informar se foram imunizadas e/ou contraíram a doença.

Hepatite A

A vacina contra a Hepatite A pode ser realizada em duas etapas, sendo a segunda aplicação seis meses após a primeira. A vacina é distribuída pelo SUS para crianças que sejam menores de 5 anos de idade e pessoas que convivem com HIV, hepatite B e C.

É composta por antígeno do vírus da Hepatite A, além de sal de alumínio amorfo, estabilizante (que pode variar de acordo com o fabricante responsável), como também contém cloreto de sódio.

Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente existente na vacina, recomendamos que procure outras vacinas que não possuam esses elementos presentes em sua composição.

Hepatite B

A vacina contra a Hepatite B auxilia e muito na prevenção contra a infecção do fígado causadora da Hepatite B. Por se tratar de uma vacina inativada, não há qualquer possibilidade de causar a doença.

Sua composição é formada por proteína de superfície do vírus da hepatite B purificado, hidróxido de alumínio, cloreto de sódio além de água para a aplicação da injeção. Algumas vacinas podem conter fosfato de sódio, fosfato de potássio como também borato de sódio.

Indicamos essa vacina para todas as faixas etárias pois que faz parte da rotina de vacinação das crianças, e deve ser aplicada nas primeiras 12/24 horas após o nascimento para que seja evitada a hepatite crônica – condição que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer.

A vacina não deve ser aplicada em pessoas que demonstraram anafilaxia com qualquer componente da vacina. Também não recomendamos que seja aplicada a pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após uma dose anterior da vacina com componente hepatite B.

HPV

O papilomavírus humano pode se apresentar de diversas maneiras diferentes, possuindo cerca de 150 variações conhecidas desse vírus, a maioria é considerada inofensiva para o corpo humano.

Quais são os tipos de HPV mais letais?

Entretanto, dois tipos de HPV podem gerar lesões na pele e na mucosa (geralmente verrugas) são: Tipo 16 e Tipo 18. Essas duas variações são constantemente associadas ao surgimento de câncer de colo de útero, vagina, vulva, pênis, ânus e orofaringe.

O HPV tipo 16 aumenta 400 vezes os riscos de desenvolvimento de câncer de colo de útero (como elemento de comparação, essa é uma possibilidade maior do que o tabagismo representa para o desenvolvimento do câncer de pulmão), tornando-se uma condição fatal. O tipo 18 relaciona-se, por sua vez, ao adenocarcinoma de colo de útero.

Para quem é indicada a vacinação contra a HPV?

Profissionais da área indicam que cerca de 80% da população sexualmente ativa deve, em algum momento da vida, ser infectada pelo vírus e ter o restante de sua vida prejudicada pelo poderoso vírus do HPV.

Indica-se a vacina contra o HPV para:

  •  Meninas e mulheres que se enquadrem na faixa etária entre 9 e 26 anos, como também meninos que estejam entre 9 e 14 anos de idade (segundo o Ministério da Saúde é o período mais eficaz);
  • Pessoas com HIV positivo;
  • Pessoas que realizaram algum transplante que estejam entre os 9 e 45 anos de idade.

Caso a pessoa interessada na vacina seja alérgica a quaisquer componentes, ou que demonstrem alguma reação alérgica após a primeira dose, não devem ser aplicadas as vacinas do tipo 6, 11, 16 e 18 (recombinante).

Tríplice Viral

Sendo considerada uma das mais importantes vacinas para as mulheres, a tríplice viral é altamente recomendada pela sua eficiência contra três doenças principais: sarampo, caxumba e rubéola.

 Quem deve receber essa vacina?

  • Mulheres com até 45 anos: A vacinação deve ser realizada em uma ou duas doses, contando com um intervalo mínimo de quatro meses. O número de doses a serem aplicada irá variar de acordo com histórico vacinal da mulher, pois que é essencial que durante toda a vida a pessoa receba pelo menos 2 doses da vacina tríplice viral;
  • Mulheres com mais de 45 anos: apenas dose única.

Quem não deve aplicar a vacina?

Não recomendamos essa vacina para gestantes, visto que os componentes presentes na vacina do tríplice viral podem prejudicar a gestação. Deve-se aplicar essa vacina, preferencialmente, pelo menos um mês antes da gestação.

Vacina da Varicela (Catapora)

Conhecida comumente como catapora, a varicela, doença contagiosa causada pela infecção do vírus Varicela Zoster, ocorre quando ocorre um contato entre o vírus e o líquido presente nas lesões cutâneas ou tosses, espirros, saliva ou objetos que estejam contaminados com o Varicela Zoster.

Para quem é indicada essa vacina?

Para crianças acima de 12 meses recomenda-se a aplicação da vacina, pois se trata de uma doença muito severa no começo da vida.

Já em adultos, a vacina é amplamente recomendada para aqueles que são suscetíveis à doença e deve ser realizada em duas doses com intervalos de um a dois meses entre uma e outra.

Conforme pudemos perceber, a manutenção da vacinação ao longo da vida é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar, especialmente para as mulheres. O acesso a informações precisas sobre as vacinas recomendadas e seus benefícios é fundamental para que cada indivíduo possa fazer escolhas conscientes sobre sua saúde.

Ao seguir as orientações médicas e aproveitar as oportunidades de imunização, as mulheres podem proteger-se contra uma variedade de doenças, contribuindo para uma vida mais saudável e plena, procure hoje mesmo seu médico de confiança.

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