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AVC antes dos 40: principais exames para detecção precoce

AVC antes dos 40-principais exames para deteccao precoce
Cada vez mais jovens estão sofrendo AVC antes dos 40 anos, tornando essencial a detecção precoce por meio de exames e a adoção de hábitos saudáveis para prevenir complicações.

O acidente vascular cerebral (AVC) também conhecido como derrame ou isquemia cerebral, é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, sendo frequentemente associado ao envelhecimento.

No entanto, cada vez mais jovens estão sofrendo AVC antes dos 40 anos, o que levanta um alerta para a necessidade de diagnóstico precoce e medidas preventivas.

Fatores como predisposição genética, doenças cardiovasculares não diagnosticadas, hipertensão, diabetes, tabagismo e uso de substâncias ilícitas podem aumentar o risco de um AVC precoce.

Além disso, hábitos alimentares inadequados e o sedentarismo também contribuem para o desenvolvimento do problema.

A detecção precoce do risco de AVC é fundamental para reduzir as chances de sequelas graves e até de óbito. Exames clínicos e laboratoriais desempenham um papel essencial na identificação de fatores de risco e na adoção de estratégias preventivas.

Avaliações regulares podem ajudar a diagnosticar condições silenciosas que favorecem o AVC, permitindo o tratamento precoce e a adoção de hábitos saudáveis.

A conscientização sobre os sinais de alerta, como dormência em um lado do corpo, dificuldades na fala e tontura repentina, também pode ser crucial para buscar atendimento médico rapidamente.

Exames de imagem para avaliação do cérebro

Os exames de imagem são essenciais para detectar alterações nos vasos sanguíneos e possíveis sinais de alerta para um AVC iminente. Entre os principais exames estão:

  • Ressonância magnética (RM): esse exame de alta precisão permite visualizar lesões cerebrais precoces e identificar pequenas alterações na circulação sanguínea, sendo um dos mais indicados para avaliar riscos de AVC em jovens.
  • Tomografia computadorizada (TC): utilizada principalmente em emergências para identificar AVC hemorrágico ou isquêmico, a TC também pode ser solicitada como parte de um check-up em pessoas com fatores de risco.
  • Angiografia cerebral: esse exame detalha o fluxo sanguíneo no cérebro e pode detectar obstruções ou malformações vasculares, como aneurismas, que aumentam as chances de um AVC precoce.
  • Doppler transcraniano: esse exame avalia o fluxo sanguíneo dentro do cérebro e pode ser útil na identificação de estreitamentos arteriais e anomalias circulatórias.

Eletrocardiograma e ecocardiograma

Alterações cardíacas estão entre as principais causas do derrame em pessoas jovens, especialmente arritmias, como a fibrilação atrial, e doenças valvulares.

O eletrocardiograma (ECG) é um exame simples que avalia a atividade elétrica do coração, ajudando a detectar anormalidades no ritmo cardíaco.

Já o ecocardiograma é uma ultrassonografia do coração que permite visualizar a estrutura cardíaca e identificar problemas como coágulos ou defeitos nas válvulas cardíacas, que podem levar a embolias e aumentar o risco de AVC.

Quando necessário, o ecocardiograma com Doppler pode fornecer informações detalhadas sobre o fluxo sanguíneo dentro do coração.

Doppler das artérias carótidas e vertebrais

As artérias carótidas e vertebrais são responsáveis por levar sangue ao cérebro, e seu comprometimento pode aumentar o risco de AVC.

O exame Doppler avalia o fluxo sanguíneo nas artérias e pode detectar placas de gordura (aterosclerose) ou estreitamentos que podem dificultar a circulação sanguínea e predispor a eventos isquêmicos.

Esse exame é fundamental para identificar precocemente obstruções e adotar medidas preventivas, como mudanças na alimentação e uso de medicações específicas.

Além disso, o acompanhamento periódico desse exame é indicado para pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares.

Exames laboratoriais para avaliação do risco cardiovascular

Os exames de sangue são fundamentais para monitorar fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento de um AVC antes dos 40 anos. Entre os principais exames estão:

  • Perfil lipídico: avalia os níveis de colesterol total, LDL (colesterol ruim), HDL (colesterol bom) e triglicerídeos. Altos níveis de colesterol LDL aumentam a formação de placas nas artérias, favorecendo o AVC.
  • Glicemia e hemoglobina glicada: monitoram os níveis de açúcar no sangue, sendo essenciais para diagnosticar diabetes, uma condição que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e AVC.
  • Dosagem de homocisteína: níveis elevados desse aminoácido no sangue estão associados ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e AVC, especialmente em jovens com predisposição genética.
  • Coagulograma: avalia a coagulação do sangue, detectando possíveis distúrbios que podem aumentar o risco de formação de coágulos e eventos trombóticos.
  • Proteína C-reativa (PCR): um marcador de inflamação que pode indicar risco aumentado de doenças cardiovasculares e AVC.

Monitoramento da pressão arterial

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para AVC em qualquer idade. No entanto, em jovens, muitas vezes a pressão alta não é diagnosticada, pois pode não apresentar sintomas evidentes.

A aferição regular da pressão arterial, aliada ao monitoramento de variações ao longo do dia, é essencial para identificar casos de hipertensão precoce e evitar complicações futuras.

Em alguns casos, pode ser indicado o uso de um monitor de pressão arterial 24 horas (MAPA) para avaliar oscilações ao longo do dia e da noite.

Teste genético para predisposição ao AVC

Em alguns casos, a predisposição genética pode ser um fator determinante para o desenvolvimento de um AVC antes dos 40 anos.

Testes genéticos podem identificar mutações associadas a doenças cardiovasculares hereditárias, como a trombofilia, que aumenta a propensão à formação de coágulos.

Esses testes são indicados para pessoas com histórico familiar de AVC precoce ou outras doenças cardiovasculares graves.

Além disso, alguns testes genéticos analisam variantes associadas ao metabolismo do colesterol e da homocisteína, fornecendo uma visão mais abrangente sobre o risco individual.

A importância da prevenção e do acompanhamento médico

Além da realização de exames para detecção precoce, a adoção de hábitos saudáveis é essencial para reduzir o risco de AVC. Por essa razão, é importante se preparar para essa fase importante da vida:

  • Manter uma alimentação equilibrada, 
  • Praticar atividades físicas regularmente, 
  • Controlar o estresse 
  • Evitar o tabagismo 
  • Evitar o consumo excessivo de álcool 

São medidas fundamentais para preservar a saúde vascular e cardíaca.

O acompanhamento médico regular também é indispensável, especialmente para aqueles que possuem fatores de risco.

Um check-up anual, incluindo exames laboratoriais e de imagem, pode detectar precocemente alterações que possam levar a um AVC, possibilitando intervenções médicas antes que complicações graves ocorram.

Dessa forma, a conscientização sobre a necessidade de exames preventivos e mudanças no estilo de vida pode contribuir significativamente para a redução dos casos de AVC em jovens, garantindo uma vida mais saudável e longeva.

Pequenas mudanças no cotidiano, como a adoção de uma rotina de exercícios físicos e a redução do consumo de alimentos ultraprocessados, podem ter um grande impacto na saúde a longo prazo.


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