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Câncer de mama: o que é, quais os seus sintomas e seu tratamento

Câncer de mama: O que é, quais os seus sintomas e seu tratamento
O Câncer de mama é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, somente estando atrás do câncer de pele, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

O câncer de mama também é conhecido como neoplasia mamária (uma massa de tecido anormal). Esse tipo de câncer se caracteriza pela multiplicação desordenada das células cancerígenas na mama e é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, somente estando atrás do câncer de pele, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Apesar de ser uma doença séria, a taxa de ocorrência do câncer de mama em mulheres com menos de 35 anos é muito baixa, além disso, nem todo tumor é maligno – sendo a maioria dos nódulos encontrados na mama benignos. Se for diagnosticado e tratado na fase inicial do tumor, as chances de curar o câncer chegam a quase 100%.

Quais são os tipos de câncer mais comuns?

A luta contra o câncer é uma batalha que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Para compreender essa luta, é fundamental conhecer os tipos mais comuns de câncer que podem acometer o corpo humano.

Entre esses tipos, destacam-se o carcinoma ductal, o carcinoma lobular e os cânceres que se originam nos tecidos conjuntivos. Cada um desses tipos apresenta características distintas e implicações específicas para a saúde, tornando essencial aprofundar nosso entendimento sobre eles.

  • Carcinoma ductal: esse é o tipo mais comum de todos. Ele se desenvolve no revestimento de um dos canais mamários responsáveis por carregarem o leite materno dos lóbulos até o mamilo.

Existem duas versões desse câncer: o carcinoma in situ que se mantém dentro dos ductos agindo como um tumor não invasivo, e o carcinoma invasivo que acaba invadindo outras partes do corpo. Os dois tipos possuem a chance de desenvolver a metástase caso não sejam tratados corretamente;  

  • Carcinoma lobular: caracteriza-se como o segundo colocado em tipos mais comuns do câncer de mama. Assim como o anterior, apresenta duas variantes: o carcinoma lobular invasivo, que se formou nos lóbulos mamários, e o carcinoma lobular in situ, comumente é apontado como fator determinante de risco no desenvolvimento do câncer de mama;
  • Tecidos conjuntivos: muito embora seja anômalo, a neoplasia pode ter seu início no tecido conjuntivo, formado por músculos, gordura e vasos sanguíneos. Também é conhecido popularmente como sarcoma, tumor ou angiossarcoma.

Como tratar o câncer de mama?

Antes de tudo, vale ressaltar que variáveis como: estágio de evolução da doença, fatores genéticos, hereditários e hormonais que podem alterar o tipo de tratamento a ser realizado na paciente.

A escolha do tratamento ideal deverá ser feita pelo médico, que será responsável por levar em consideração os fatores citados acima e também outros como: características do tumor, a idade e as condições do paciente, etc.

Existem duas modalidades de tratamento desse tipo de câncer:

Terapia local:

Esse procedimento visa tratar o tumor localmente, sem que seja necessário afetar outras partes do corpo. É realizado através de uma cirurgia chamada mastectomia, como também passar pela reconstrução mamária e depois passar pela radioterapia.

Terapia sistêmica:

Resume-se na utilização de medicamentos (seja por via oral ou diretamente aplicados na corrente sanguínea) que procura atacar as células cancerígenas que estejam presentes em qualquer parte do corpo. As terapias sistêmicas mais conhecidas são: a quimioterapia, hormonioterapia, a imunoterapia e a terapia-alvo.

Como cada terapia local é aplicada?

A busca por tratamentos eficazes contra o câncer envolve uma série de abordagens terapêuticas, muitas das quais são aplicadas diretamente na região afetada. Entre essas terapias locais, destacam-se a cirurgia e a radioterapia, cada uma com suas próprias características e finalidades.

Neste tópico, exploraremos detalhadamente como cada uma dessas terapias locais é aplicada, seus objetivos e considerações importantes para um tratamento bem-sucedido contra o câncer.

Cirurgia:

A mastectomia consiste em remover os tumores presentes nas mamas. Dependendo do tamanho do tumor, a área que foi atingida e do tamanho das mamas da paciente, esse procedimento pode se tornar mais ou menos demorado e complexo.

Esse tipo de tratamento possui duas variantes: a parcial (em que somente as partes que foram constatadas a presença do câncer são retiradas) e a total (a qual a paciente poderá solicitar, logo após o procedimento, a reconstrução mamaria, conforme o seu desejo).

Radioterapia:

Geralmente esse tipo de terapia está associada à cirurgia e procura remover a possibilidade de propagação das células que constituem o câncer onde são aplicadas ondas de radiação ionizante no local em que se achava o tumor.

Por mais que seja um procedimento sem grandes problemas, são necessárias diversas sessões para que sejam alcançados os resultados esperados. O tratamento de radioterapia é comumente utilizado como auxiliar no tratamento de metástases.  

Como se dá cada terapia sistêmica ?

Neste tópico, exploraremos detalhadamente como cada uma dessas terapias sistêmicas funciona, sua aplicação clínica, potenciais benefícios e considerações essenciais para o tratamento do câncer de mama.

Quimioterapia:

Resume-se na aplicação de medicamentos através da corrente sanguínea da paciente como também por via oral. Sua meta é de impedir a progressão do desenvolvimento desordenado das células cancerígenas e, dessa forma, eliminando-as por completo do organismo.

Esse tipo de tratamento possui uma duração média de seis meses e, dependendo das condições do tumor e também da paciente, pode durar um pouco mais ou menos. Por ser um tratamento mais ofensivo se comparado aos outros tipos citados aqui, é possível que apareçam efeitos colaterais mais agressivos durante todo o tratamento.

Hormonioterapia:

A hormonioterapia é um tipo de tratamento é utilizado quando o câncer de mama é estimulado pelos hormônios sexuais femininos. A terapia age para impedir a atuação dos hormônios sobre os receptores de estrogênio e progesterona quando ambos estão presentes nas células cancerígenas.

Imunoterapia:

A imunoterapia se baseia-se no uso continuo de medicamentos para que o sistema imunológico seja estimulado a combater e destruir as células tumorais. Serve majoritariamente para reforçar o organismo da paciente, visando o controle dos tumores e neutralizar seu crescimento fatal.

Pode ser realizado de duas maneiras distintas: através do estimulo do próprio sistema imunológico para que trabalhe e se fortaleça contra as células cancerígenas, ou então suplementar alguns componentes essenciais no organismo (como proteínas, por exemplo) para auxiliar o sistema imune a combater a doença.

Terapia-alvo:

Trata-se de uma terapia personalizada que atua como um complemento ao tratamento como um todo. Sua principal meta é agir diretamente na proteína que atinge as células cancerígenas, e é aplicada de acordo com o tipo de câncer de mama.

Por se tratar de um tratamento focado em células mais especificas, a terapia-alvo não causa danos tão impactantes nas células saudáveis quando comparada aos outros tipos de tratamento.

Porém, esse tipo de terapia não é indicado para todos os tipos de câncer existentes, tal como a hormonioterapia. Para que seja colocado em prática, é necessário antes que sejam identificados os tipos de proteínas e se elas possuem receptores hormonais e o receptor HER2.

A CDB Medicina Diagnóstica apoia a Campanha Outubro Rosa.