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Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE): o que é, sintomas e tratamento

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE): o que é, sintomas e tratamento
Entenda o que é a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), seus sintomas, causas e tratamentos. Saiba como prevenir e melhorar a qualidade de vida com dicas de especialistas.

A Doença do refluxo gastroesofágico é uma patologia de elevada prevalência. Essa doença é caracterizada pelos sintomas clássicos que decorrem do retorno do conteúdo do estômago para o esôfago: pirose (a sensação de queimação), e regurgitação. Sintomas menos frequentes são a tosse, rouquidão e disfagia (dificuldade de engolir os alimentos).

É importante lembrar que todos estamos sujeitos a ter refluxo, principalmente após as refeições. No entanto, indivíduos com DRGE apresentam refluxo e sintomas com mais frequência e intensidade.

Quem são os mais propensos a ter DRGE?

A DRGE é o distúrbio gastrointestinal alto mais comum, variando entre 21% e 56% em diferentes países. Não tem preferência por sexo, mas tem sua prevalência aumentada ao longo da vida. Além disso, são mais propensos a terem DRGE:

  • Obesidade;
  • Gravidez;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Envelhecimento;
  • Hábitos de vida (alimentação, principalmente).

Diagnóstico

O diagnóstico de DRGE é dito clínico. Isso é, é baseado na história do paciente e no exame físico. Alguns exames complementares podem ser solicitados para auxiliar o médico, sendo os principais:

  • Phmetria;
  • EDA (Endoscopia digestiva alta).

A pHmetria esofágica permite a investigação dos episódios de refluxo no paciente. Nesse exame, um tubo fino é inserido através do nariz até o esôfago. Esse tubo é conectado a um dispositivo que mede o pH (e portanto o nível de acidez) do esôfago. Essa medição é realizada durante um dia inteiro e o paciente deve manter registradas suas atividades e ocorrências durante esse período (principalmente as refeições realizadas). A pHmetria esofágica é considerada segura e geralmente não causa maiores desconfortos.

Já a EDA envolve a utilização do endoscípio:  um tubo que possui uma microcâmera em sua extremidade. Esse equipamento permite visualizar as paredes do esôfago, estômago e duodeno ( a primeira porção do intestino delgado). Todo o prodecimento é realizado com o paciente sedado. Para realizar a EDA, precisa-se de preparo que envolve dieta leve no dia anterior e jejum.

Tratamento

O tratamento clínico tem por objetivos aliviar os sintomas e cicatrizar ou evitar as eventuais lesões da mucosa do esôfago de modo prevenir o desenvolvimento de maiores complicações. Podemos dividí-lo em medidas não farmacológicas e medidas farmacológicas.

As medidas não farmacológicas incluem:

  • Elevação da cabeceira da cama na hora de dormir;
  • Perda de peso (bastante importância no caso de pacientes obesos);
  • Evitar grandes refeições;
  • Evitar deitar-se imediatamente após as refeições
  • Moderar a ingestão de alimentos cítricos, gasosos e gordurosos.

As medidas farmacológicas incluem o uso dos IBP (como o Omeprazol, por exemplo) e os chamados procinéticos (exemplo: cimetidina), além de antiácidos para combater os sintomas. No entanto, lembre-se: é importante procurar o médico e não realizar a automedicação!

Há também a possibilidade de tratamento cirúrgico, a chamada fundoplicatura) quando existe indicação médica para tal.


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