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Exames para avaliar a imunidade: você está realmente protegido contra infecções?

Exames para avaliar a imunidade: você está realmente protegido contra infecções?
A imunidade é a defesa natural do organismo contra vírus, bactérias e outros agentes infecciosos.

Quando o sistema imunológico está funcionando corretamente, ele combate invasores e previne doenças. No entanto, fatores como estresse, alimentação inadequada, sedentarismo e doenças crônicas podem comprometer essa proteção. Mas você sabe quais exames precisa para a avaliar a imunidade?

Para saber se a imunidade está em equilíbrio, exames laboratoriais específicos ajudam a avaliar sua eficácia e detectar possíveis deficiências.

Muitas pessoas só percebem que sua imunidade está baixa quando começam a adoecer com frequência. Infecções recorrentes, fadiga constante e dificuldades na cicatrização podem ser sinais de alerta.

Além disso, fatores como uso prolongado de antibióticos, doenças autoimunes e até mesmo o envelhecimento natural podem interferir na resposta imunológica.

Por isso, realizar exames preventivos é essencial para identificar desequilíbrios no sistema imunológico antes que eles levem a complicações mais graves.

Hemograma completo

O hemograma é um dos exames mais solicitados para avaliar a saúde geral do organismo. Ele fornece informações sobre os glóbulos brancos (leucócitos), que são responsáveis pela defesa imunológica.

Alterações na quantidade dessas células podem indicar infecções, inflamações ou até doenças autoimunes.

  • Leucócitos altos: podem indicar infecção em andamento, estresse ou doenças inflamatórias.
  • Leucócitos baixos: podem sugerir problemas na medula óssea, infecções virais ou deficiências nutricionais.
  • Neutrófilos, linfócitos e monócitos: cada tipo de glóbulo branco tem uma função específica na resposta imunológica, e suas variações ajudam a determinar a causa de infecções ou inflamações.
  • Plaquetas e hemoglobina: embora não estejam diretamente ligadas à imunidade, sua análise pode indicar processos inflamatórios e infecções ocultas.

Dosagem de imunoglobulinas

As imunoglobulinas são proteínas essenciais para a defesa do organismo, atuando como anticorpos na neutralização de agentes patogênicos. O exame que mede seus níveis no sangue é fundamental para identificar deficiências imunológicas, diagnosticar doenças autoimunes, avaliar a resposta vacinal e monitorar infecções crônicas. Cada tipo de imunoglobulina desempenha um papel específico na imunidade:

  • IgA (Imunoglobulina A):
    Encontrada principalmente nas mucosas do trato respiratório, digestivo e urogenital, a IgA atua como uma barreira de defesa inicial contra agentes infecciosos. Está presente em secreções como saliva, lágrimas e leite materno. Níveis baixos podem indicar deficiência de IgA, aumentando a vulnerabilidade a infecções respiratórias, intestinais e urinárias.
  • IgG (Imunoglobulina G):
    É a imunoglobulina mais abundante no sangue e nos fluidos extracelulares. Sua principal função é conferir imunidade duradoura após infecções ou vacinação, sendo responsável pela memória imunológica. A IgG também pode ser transferida da mãe para o bebê pela placenta, fornecendo proteção nos primeiros meses de vida. Alterações nos níveis podem estar associadas a doenças autoimunes, infecções crônicas ou imunodeficiências.
  • IgM (Imunoglobulina M):
    Representa a primeira linha de defesa humoral, sendo a primeira imunoglobulina produzida pelo organismo na fase aguda de uma infecção. Ela é eficaz na neutralização de patógenos antes da produção de IgG. Seus níveis elevados indicam infecções recentes ou reativação de doenças crônicas, enquanto níveis baixos podem sugerir imunodeficiências primárias.
  • IgE (Imunoglobulina E):
    Está diretamente associada às respostas alérgicas e hipersensibilidades. A IgE se liga a mastócitos e basófilos, desencadeando a liberação de histamina em reações alérgicas como asma, rinite e anafilaxia. Também pode estar aumentada em doenças parasitárias e algumas condições autoimunes.
  • Deficiências combinadas de imunoglobulinas:
    A ausência ou redução significativa de mais de um tipo de imunoglobulina pode indicar imunodeficiências primárias congênitas, como a agamaglobulinemia de Bruton ou a imunodeficiência comum variável (CVID). Também pode ocorrer devido a doenças adquiridas, como leucemias, linfomas e infecções virais crônicas que comprometem a produção de anticorpos.

A dosagem de imunoglobulinas é essencial para avaliar a integridade do sistema imune e orientar o diagnóstico e tratamento de diversas condições clínicas.

Testes de linfócitos (tipagem linfocitária)

Os linfócitos são células de defesa essenciais para a imunidade. O exame de tipagem linfocitária analisa a quantidade e a funcionalidade dessas células, ajudando no diagnóstico de imunodeficiências e doenças autoimunes.

  • Linfócitos T: responsáveis pela resposta imune celular, combatendo vírus e células infectadas.
  • Linfócitos B: produzem anticorpos contra agentes invasores.
  • Células NK (natural killer): atuam na destruição de células tumorais e infectadas por vírus.
  • CD4 e CD8: essenciais para avaliar a resposta imune em pacientes com infecções crônicas, como o HIV.

Exames para avaliação da inflamação

A inflamação crônica pode enfraquecer o sistema imunológico. Exames como PCR (Proteína C Reativa) e VHS (Velocidade de Hemossedimentação) ajudam a detectar processos inflamatórios e infecções persistentes.

  • PCR elevada: pode indicar infecções, doenças autoimunes ou inflamações sistêmicas.
  • VHS alterado: sugere inflamação prolongada, podendo estar associado a infecções, artrite ou outras condições.
  • Ferritina e fibrinogênio: também podem estar elevados em processos inflamatórios crônicos.

Testes de resposta vacinal

A verificação dos anticorpos pós-vacinação ajuda a garantir que o organismo desenvolveu proteção suficiente contra determinadas doenças.

  • Sorologia para hepatite, sarampo e tétano: identifica se a resposta vacinal foi eficiente e se há necessidade de reforço.
  • Testes de anticorpos contra COVID-19: analisam a imunidade adquirida após infecção ou vacinação.
  • Vacinas pneumocócicas e meningocócicas: em pessoas com imunodeficiências, a resposta a essas vacinas pode indicar a eficácia da imunidade humoral.

Exames específicos para imunodeficiências primárias e secundárias

Algumas pessoas podem ter deficiências imunológicas congênitas ou adquiridas, tornando necessário um acompanhamento mais detalhado.

  • Teste de função dos neutrófilos: avalia a capacidade dessas células de combater infecções.
  • Avaliação da produção de anticorpos: especialmente em pacientes com infecções recorrentes.
  • Painéis genéticos para imunodeficiências: ajudam a identificar mutações que comprometem o sistema imunológico.

Quando fazer esses exames?

A realização desses exames é recomendada em algumas situações específicas:

  • Infecções frequentes e de difícil recuperação.
  • Fadiga crônica sem causa aparente.
  • Histórico de doenças autoimunes na família.
  • Avaliação pré e pós-vacinação.
  • Monitoramento de doenças crônicas que afetam a imunidade.
  • Uso prolongado de imunossupressores ou quimioterapia.
  • Suspeita de imunodeficiências primárias.

Como fortalecer a imunidade?

Além de realizar exames periódicos para monitoramento, algumas atitudes ajudam a manter o sistema imunológico fortalecido:

  • Alimentação equilibrada: consumir alimentos ricos em vitaminas e minerais, como frutas, verduras, proteínas magras e grãos integrais.
  • Prática regular de exercícios físicos: melhora a circulação e estimula a resposta imunológica.
  • Sono adequado: dormir bem é essencial para a regulação das células de defesa.
  • Redução do estresse: níveis elevados de estresse podem enfraquecer a imunidade.
  • Hidratação: manter o corpo hidratado favorece o funcionamento celular.
  • Evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco: substâncias tóxicas comprometem a resposta imune.

Manter a imunidade equilibrada é essencial para uma vida saudável.

A realização periódica desses exames permite detectar precocemente alterações no sistema imunológico, possibilitando ajustes na alimentação, estilo de vida e, se necessário, tratamentos específicos.

Se você tem dúvidas sobre sua imunidade, consulte um médico e avalie a necessidade de realizar esses exames.


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