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Rastreamento do câncer colorretal: exames importantes para homens acima de 50 anos

Câncer Colorretal
Descubra a importância do rastreamento do câncer colorretal para homens acima de 50 anos, os exames essenciais, opções de tratamento e medidas de prevenção.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer colorretal (CCR) é o sexto tumor maligno mais comum no Brasil, com 45 mil casos novos estimados para o período de 2023-2025. Em 2021, o CCR foi a terceira neoplasia mais letal, com uma taxa de mortalidade de 8,8% entre os homens e 9,6% entre as mulheres.

O câncer colorretal se desenvolve no intestino grosso, reto e ânus, e sua detecção precoce é essencial, especialmente para a população adulta entre 50 e 75 anos. A identificação e remoção de pólipos benignos pode reduzir significativamente a incidência da doença, pois o câncer colorretal começa como uma lesão benigna que pode levar de 10 a 15 anos para se desenvolver. Por isso, o INCA recomenda a realização de exames de rastreamento, uma vez que o tumor evolui lentamente e, quando detectado precocemente, tem maiores chances de cura.

Este artigo discute a importância do rastreamento do câncer colorretal para homens com mais de 50 anos, abordando os exames essenciais, a importância do diagnóstico precoce e as melhores práticas para prevenção. O rastreamento é fundamental para detectar a doença em estágios iniciais, o que pode salvar vidas. Ao longo deste texto, exploraremos os tipos de exames, o processo de diagnóstico e as opções de tratamento, além de estratégias para prevenir o câncer colorretal.

Entendendo o câncer colorretal e o rastreamento

O câncer colorretal é o crescimento anormal de células no cólon ou reto, e é frequentemente associado a fatores como idade avançada, histórico familiar, dieta pobre em fibras e rica em gordura, e sedentarismo. Para homens acima de 50 anos, o risco aumenta consideravelmente. O rastreamento é fundamental, pois permite a detecção precoce de alterações no intestino, como pólipos, que podem evoluir para um câncer se não tratados, o que pode melhorar significativamente as taxas de sobrevivência e reduzir a mortalidade.

Os exames de rastreamento

Existem vários exames utilizados para o rastreamento do câncer colorretal, cada um com suas particularidades. Entre os principais estão a colonoscopia, o exame de fezes para sangue oculto (FOS), e a sigmoidoscopia. A colonoscopia é o exame mais completo e permite a visualização direta do interior do cólon e reto. Já o exame de fezes é uma forma menos invasiva, mas não tão precisa quanto a colonoscopia. A sigmoidoscopia examina apenas a parte inferior do cólon. Cada um desses exames tem vantagens e desvantagens que devem ser discutidas com o médico, considerando o histórico de saúde e os fatores de risco do paciente. A frequência ideal para realização varia, mas, geralmente, a colonoscopia é indicada a cada 10 anos, enquanto o exame de fezes deve ser feito anualmente.

O processo de diagnóstico e tratamento

Quando um exame de rastreamento detecta alterações, como pólipos ou sinais precoces de câncer, são realizados exames adicionais para confirmar o diagnóstico. A confirmação do câncer colorretal é geralmente feita por biópsia. Após o diagnóstico, o tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia, ou uma combinação desses métodos, dependendo do estágio do câncer. O tratamento pode afetar a qualidade de vida, mas avanços na medicina têm proporcionado opções menos invasivas e com menos efeitos colaterais.

Prevenção e cuidados

Além do rastreamento regular, a prevenção do câncer colorretal envolve mudanças no estilo de vida. Manter uma dieta rica em fibras, reduzir o consumo de carnes processadas, praticar atividades físicas regularmente e evitar o tabagismo são medidas eficazes para reduzir o risco. Além disso, a gestão do estresse e o acompanhamento psicológico também são importantes, pois o impacto emocional do diagnóstico pode ser significativo. O apoio de familiares e grupos de suporte é fundamental para ajudar o paciente a lidar com a situação.

Políticas públicas e acesso

O rastreamento do câncer colorretal é essencial para detecção precoce e redução da mortalidade, especialmente entre homens acima de 50 anos. No Brasil, políticas públicas como a distribuição de exames de fezes em postos de saúde têm ampliado o acesso ao diagnóstico, embora ainda existam desafios em regiões remotas e na conscientização da população. Profissionais de saúde têm papel fundamental na orientação e apoio aos pacientes.

O avanço das tecnologias médicas e o aumento da adesão aos programas de rastreamento indicam um futuro promissor no combate à doença. A importância do diagnóstico precoce voltou à tona com a triste notícia do falecimento da cantora Preta Gil, vítima do câncer colorretal após dois anos de tratamento em Nova Iorque. Sua luta inspira um alerta urgente: informação salva vidas.


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