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5 doenças sexualmente transmissíveis mais comuns: Proteja-se!

5 doenças sexualmente transmissíveis mais comuns: Proteja-se!
Conheça as cinco doenças sexualmente transmissíveis que afetam homens e mulheres, saiba como se prevenir e a importância do uso do preservativo.

A saúde sexual é uma parte fundamental da nossa vida e bem-estar. Entretanto, é importante entender os riscos associados às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) para proteger a si mesmo e ao seu parceiro.

Conforme dados recentes do Ministério da Saúde, observa-se um aumento preocupante de infecções sexualmente transmissíveis entre os jovens. Nos últimos dez anos, mais de 52 mil jovens, com idades entre 15 e 24 anos, que foram diagnosticados com HIV evoluíram para o estágio de AIDS.

Outro dado igualmente alarmante é o aumento significativo de casos de sífilis na população adulta e até mesmo em recém-nascidos no período pós-pandemia. A saúde pública registrou a notificação de 122 mil casos de sífilis no primeiro semestre de 2022, abrangendo tanto gestantes quanto casos de sífilis congênita. Esses números ressaltam a importância de medidas de prevenção, educação sexual e a necessidade de conscientização contínua sobre a transmissão dessas doenças, a fim de reverter esse quadro grave e proteger a saúde da população.

Neste artigo, abordaremos as cinco DSTs mais comuns que afetam tanto homens quanto mulheres. Vamos explorar em detalhes cada uma dessas doenças, seus sintomas, métodos de prevenção e destacar a importância do uso do preservativo.

Conheça as 5 Doenças Sexualmente Transmissíveis mais comuns

Proteger-se contra as DSTs é uma responsabilidade compartilhada de todos os indivíduos sexualmente ativos. A conscientização, a educação e o uso do preservativo desempenham um papel fundamental na prevenção dessas doenças.

Clamídia

A clamídia é uma das DSTs mais prevalentes em todo o mundo. Ela é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis e pode afetar tanto homens quanto mulheres. Os sintomas podem incluir dor ao urinar, corrimento anormal e dor abdominal. No entanto, muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas, tornando a prevenção ainda mais dificil. A melhor maneira de evitar a clamídia é o uso consistente do preservativo durante o sexo e fazer exames regulares.

Gonorreia

A gonorreia é outra DST bacteriana comum que pode afetar ambos os sexos. Os sintomas incluem dor ao urinar, corrimento anormal e dor abdominal. Assim como a clamídia, a gonorreia pode ser assintomática. A prevenção é semelhante: use preservativos e faça exames regularmente.

Herpes Genital

O herpes genital é causado pelo vírus herpes simplex e pode se manifestar em feridas dolorosas na área genital. É altamente contagioso e pode ser transmitido mesmo quando não há feridas visíveis. Não há cura para o herpes, mas medicamentos antivirais podem ajudar a controlar os surtos. Para prevenir a transmissão, é essencial o uso do preservativo e a comunicação aberta com o parceiro.

HPV (Papilomavírus Humano)

O HPV é um vírus que pode causar verrugas genitais e está associado ao câncer cervical em mulheres. Ele é transmitido através do contato direto de pele a pele durante o sexo. A vacinação é uma forma eficaz de prevenir a infecção pelo HPV, tanto quanto o uso do preservativo pode reduzir o risco de transmissão.

Sífilis

A sífilis é uma DST bacteriana que pode afetar várias partes do corpo. Nos estágios iniciais, pode causar feridas genitais indolores, que podem passar despercebidas. Sem tratamento, a sífilis pode progredir e causar danos graves à saúde. A prevenção envolve o uso de preservativos e exames regulares para diagnóstico precoce.

Fazer exames regulares e comunicar-se abertamente com o parceiro sobre sua saúde sexual são passos importantes para manter uma vida sexual saudável e livre de DSTs. Lembre-se de que a prevenção é sempre a melhor opção quando se trata de doenças sexualmente transmissíveis.

A AIDS – uma questão recorrente

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem aumentar significativamente o risco de contrair o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e, consequentemente, desenvolver a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Isso ocorre por várias razões:

  • Feridas e Lesões: As DSTs podem causar feridas, lesões ou inflamações na área genital, retal ou na boca, tornando mais fácil a entrada do HIV no organismo durante o contato sexual. Essas lesões podem fornecer uma porta de entrada para o vírus, permitindo que ele penetre mais facilmente no sistema sanguíneo.
  • Aumento da Carga Viral: Algumas DSTs, como a sífilis e a gonorreia, podem aumentar a carga viral do HIV em uma pessoa infectada. Isso significa que a quantidade de vírus presente no corpo é maior, tornando mais provável a transmissão do HIV para um parceiro sexual não infectado.
  • Ativação do Sistema Imunológico: As DSTs podem ativar o sistema imunológico do corpo como parte da resposta natural a uma infecção. Isso pode levar a um aumento da presença de células CD4, que são as células-alvo do HIV, nos órgãos genitais e no sangue. Isso também pode facilitar a transmissão do HIV.

É sempre importante enfatizar que a AIDS não tem cura. No ano de 2021, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) notificou 40,8 mil casos de HIV e outros 35,2 mil casos de AIDS em todo o Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS do ano anterior. Desde o registro do primeiro caso de AIDS em território nacional, em 1980, até junho de 2022, já foram identificados um total de 1.088.536 casos da doença.

Portanto, é fundamental praticar sexo seguro, usar preservativos e fazer exames regulares para DSTs, especialmente se você estiver em risco. O tratamento precoce das DSTs é determinante, não apenas para evitar complicações dessas infecções, mas também para reduzir o risco de transmissão do HIV e da AIDS.  Por essa razão, a educação sobre saúde sexual e a conscientização sobre as práticas de sexo seguro desempenham um papel fundamental na prevenção dessas doenças e na proteção da saúde geral.

Exames que detectam doenças sexualmente transmissíveis

Existem vários exames que podem ser usados para detectar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), também conhecidas como infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A escolha dos exames depende da DST suspeita, dos sintomas apresentados e do histórico de exposição ao risco. Aqui estão alguns exames comuns para detectar DSTs:

  • Exame de HIV: O exame de HIV detecta o vírus da imunodeficiência humana, que leva à AIDS. Pode ser realizado por meio de testes de sangue, saliva ou urina.
  • Exame de Sífilis: A sífilis é detectada por meio de um exame de sangue que procura a presença de anticorpos contra a bactéria Treponema pallidum.
  • Exame de Gonorreia e Clamídia: A gonorreia e a clamídia podem ser detectadas por meio de um teste de urina ou esfregaço uretral ou vaginal. Também estão disponíveis testes de DNA para essas infecções.
  • Exame de HPV: O papilomavírus humano (HPV) pode ser detectado em mulheres através do teste de Papanicolaou ou por meio de um teste de DNA específico para HPV.
  • Exame de Hepatite B e C: Os testes de hepatite B e C envolvem exames de sangue para detectar a presença dos vírus da hepatite.
  • Exame de Herpes: A herpes pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue que detectam anticorpos contra os vírus herpes simplex 1 e 2.
  • Exame de Sangue para Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Aguda (AIDS): Esse exame detecta a presença do vírus HIV-1 durante a fase aguda da infecção.
  • Exame de Tricomoníase: A tricomoníase pode ser detectada por meio de exames de urina ou swabs genitais.
  • Exame de Hepatite A: O teste de hepatite A envolve a detecção de anticorpos contra o vírus da hepatite A no sangue.
  • Teste de LGV (Linfogranuloma Venéreo): Este é um teste específico para a infecção pelo Chlamydia trachomatis, que causa a LGV. Pode envolver exames de sangue, urina ou swabs genitais.

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