A andropausa, também conhecida como deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM), é caracterizada pela redução gradual dos níveis de testosterona nos homens a partir dos 40 anos.
Essa queda hormonal pode impactar diversas funções do organismo, causando sintomas como fadiga, perda de massa muscular, disfunção erétil, alterações de humor e redução da libido.
Diferente da menopausa feminina, a andropausa não ocorre de forma abrupta e nem afeta todos os homens da mesma maneira.
Para monitorar a saúde masculina e identificar precocemente a deficiência hormonal, exames endocrinológicos são essenciais.
Eles ajudam a avaliar os níveis de testosterona, bem como outros hormônios e marcadores metabólicos que podem influenciar a saúde geral. A realização desses exames permite um diagnóstico preciso e possibilita a adoção de estratégias para minimizar os impactos da andropausa no bem-estar masculino.
Além disso, exames periódicos ajudam a prevenir complicações associadas à deficiência hormonal, como osteoporose, aumento do risco cardiovascular e perda cognitiva.
Dosagem de testosterona total e livre
A testosterona é o principal hormônio masculino e sua dosagem é fundamental para diagnosticar a andropausa. O exame de sangue mede tanto a testosterona total quanto a testosterona livre, que é a fração biologicamente ativa do hormônio.
Valores abaixo do normal podem indicar deficiência androgênica, justificando a necessidade de investigação mais aprofundada.
Outro ponto importante é que a dosagem deve ser realizada preferencialmente pela manhã, quando os níveis hormonais estão mais elevados.
Em alguns casos, pode ser necessário repetir o exame em diferentes dias para confirmar o diagnóstico e evitar falsos positivos.
Dosagem de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH)
O LH e o FSH são hormônios produzidos pela hipófise e têm um papel importante na regulação da produção de testosterona pelos testículos.
A análise desses hormônios auxilia na diferenciação entre uma deficiência primária (problema nos testículos) e secundária (problema na hipófise) da produção de testosterona.
Quando os níveis de LH e FSH estão elevados, pode-se suspeitar de um problema testicular, enquanto níveis baixos podem indicar um problema na hipófise ou no hipotálamo.
Essa distinção é fundamental para determinar o tratamento mais adequado para cada paciente.
Cortisol e função adrenal
O cortisol, conhecido como hormônio do estresse, influencia o metabolismo e pode afetar a produção de testosterona.
Níveis elevados de cortisol estão associados à redução dos hormônios sexuais e podem agravar os sintomas da andropausa. A avaliação do cortisol pode ser feita por meio de exames de sangue, saliva ou urina.
O excesso de cortisol pode ser causado por estresse crônico, síndrome de Cushing ou outras disfunções endócrinas, exigindo um acompanhamento detalhado.
Controlar os níveis de estresse, por meio de atividades físicas e técnicas de relaxamento, pode ajudar a minimizar o impacto do cortisol sobre a testosterona.
Prolactina e função hipofisária
A prolactina, hormônio produzido pela hipófise, pode interferir na produção de testosterona quando se encontra elevada. O excesso de prolactina pode ser causado por tumores hipofisários ou distúrbios metabólicos, afetando a libido e a fertilidade masculina.
O exame de prolactina pode ser solicitado em conjunto com a dosagem de testosterona para uma avaliação mais completa da função hormonal.
Se os níveis de prolactina estiverem alterados, exames complementares de imagem, como ressonância magnética da hipófise, podem ser indicados para investigar possíveis causas.
Glicemia e perfil lipídico
A redução da testosterona pode estar associada a alterações metabólicas, como resistência à insulina e aumento do colesterol.
Por isso, exames de glicemia e perfil lipídico são recomendados para avaliar o risco de doenças cardiovasculares e diabetes em homens com sinais de andropausa.
Manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios, pode ajudar a controlar esses fatores metabólicos e minimizar os efeitos da andropausa sobre a saúde geral.
Hemograma completo e saúde geral
A deficiência de testosterona pode impactar a produção de células sanguíneas, levando a quadros de anemia. Um hemograma completo permite avaliar os níveis de hemoglobina e glóbulos vermelhos, fornecendo informações importantes sobre a saúde geral do paciente.
Além disso, o hemograma auxilia na detecção de possíveis infecções, inflamações ou outras condições que podem estar associadas aos sintomas da andropausa, garantindo um diagnóstico mais preciso.
Exames de função hepática e renal
O fígado e os rins desempenham um papel essencial no metabolismo hormonal. Exames como TGO, TGP, creatinina e ureia ajudam a avaliar a função hepática e renal, garantindo que eventuais tratamentos para a andropausa possam ser conduzidos com segurança.
Alterações nesses exames podem indicar a necessidade de ajustes na terapia de reposição hormonal, caso seja indicada, ou mudanças na alimentação e no consumo de substâncias que possam prejudicar a função hepática e renal.
Testes de densidade óssea e risco de osteoporose
A deficiência de testosterona também pode contribuir para a perda de densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas. Exames como a densitometria óssea são recomendados para homens com sinais de osteopenia ou fatores de risco para osteoporose.
A reposição de testosterona, quando indicada, pode auxiliar na preservação da massa óssea e na prevenção de complicações relacionadas à fragilidade óssea.
A importância do acompanhamento médico
A realização de exames endocrinológicos é fundamental para diagnosticar e monitorar a andropausa. Com a avaliação correta dos níveis hormonais e metabólicos, é possível adotar estratégias de tratamento, como reposição hormonal quando indicada, mudanças no estilo de vida e acompanhamento clínico regular.
Além dos exames laboratoriais, a consulta periódica com um endocrinologista ou urologista é essencial para avaliar a necessidade de intervenções terapêuticas e para orientar sobre hábitos saudáveis que ajudem a minimizar os impactos da andropausa.
Investir na saúde masculina é essencial para garantir qualidade de vida e bem-estar ao longo do envelhecimento. A consulta com um especialista permite uma abordagem individualizada e eficaz, auxiliando o homem a enfrentar os desafios da andropausa de maneira equilibrada e saudável.
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