Certamente, você já ouviu falar do ecocardiograma bidimensional? É um exame importante que pode ajudar a detectar problemas no coração antes que eles se tornem sérios. Funciona como uma espécie de “filme” do coração, mostrando como ele está funcionando por dentro. Este exame é fundamental para identificar doenças cardíacas e problemas de circulação sanguínea de forma rápida e precisa. Mas por que isso é tão importante? Bem, é simples: quanto mais cedo detectarmos esses problemas, mais fácil será tratá-los e manter nosso coração saudável.
Muitas vezes, as doenças do coração não dão sinais óbvios até que seja tarde demais. É aí que entra o ecocardiograma. Ele nos ajuda a descobrir problemas mesmo quando não estamos nos sentindo mal. Isso significa que podemos agir mais cedo para proteger nosso coração e evitar complicações sérias. Então, fazer esse exame regularmente é como dar um superpoder ao seu coração: você pode detectar problemas antes mesmo que eles causem danos graves.
Então, vamos cuidar do nosso coração! Além de fazer o ecocardiograma, é importante visitar o médico regularmente. Combinando isso com hábitos saudáveis, como comer bem e se exercitar, podemos garantir que nosso coração fique forte e saudável. Este artigo está aqui para te ajudar a entender melhor a importância do ecocardiograma e porque é importante cuidar do seu coração. Vamos nessa jornada juntos para uma vida mais saudável e feliz!
O que é um ecocardiograma?
Considerado por muitos especialistas da área de cardiologia como um dos principais exames complementares, o exame de ecocardiograma auxilia os médicos no diagnóstico de diversas doenças que estão amplamente associadas ao coração como também provê uma série de informações essenciais sobre seus sintomas e o planejamento terapêutico.
Como é realizado o ecocardiograma?
Esse procedimento utiliza-se de imagens do coração do paciente adquiridas pelo ultrassom (a chamada ultrassonografia cardíaca), e através delas o médico responsável será capaz de averiguar as condições da anatomia e fisiologia do coração bem como seu fluxo sanguíneo, as grandes artérias e sua função contrátil.
O paciente, na hora do exame, será posicionado de barriga para cima no aparelho de ultrassom e o médico cardiologista utilizará um transdutor com gel feito à base de água sobre o peito do paciente para analisar as imagens captadas pelo aparelho. Ao longo do exame pequenas pressões podem ocorrer visando a melhoria da captação da imagem, mas não causará dores.
Normalmente, para realizar esse tipo de exame não será necessário qualquer tipo de preparo prévio e nem mesmo possui um pré-requisito para fazê-lo. Basta unicamente que o paciente se dirija ao laboratório com sua documentação pessoal no horário combinado.
O que o exame pode encontrar?
Por meio deste mesmo exame será possível identificar quaisquer tipos de doenças que possam alterar o seu funcionamento e também complicações como:
- Lesões valvares: Podem ser divididas em dois grandes tipos: as estenoses (estreitamento dos dutos) e as insuficiências (regurgitações).
As lesões de ambos os tipos causam uma mudança na quantidade de sangue que percorre os vasos nos ventrículos, que acaba produzindo uma disfunção diastólica (está associada a muitas desordens cardíacas) ou sistólica (impedimento da capacidade de bombeamento, o coração fica fraco);
- Infarto do miocárdio: Trata-se da necrose (morte) de uma parte do músculo do coração geralmente causada pela ausência de irrigação sanguínea, responsável pelo transporte de nutrientes e oxigênio ao coração.
- Miocardiopatias: Considerada uma das causas mais frequentes de insuficiência cardíaca, provocando modificações na estrutura do músculo do coração. As miocardiopatias fazem com que o coração não funcione adequadamente pelo mal bombeamento do sangue. Podem ser divididas em três espécies:
- Miocardiopatia dilatada: O músculo do coração fica maior e faz com que as fibras musculares passem por um processo de distensão. Com isso, o coração se torna fraco demais para executar suas funções e suprir as necessidades do corpo. Pode ser causada por doenças autoimunes, drogas ilícitas, gravidez, problemas metabólicos, etc. Seus sintomas mais marcantes são a falta de ar, fadiga, palpitações, inchaço na região abdominal, pernas e pés.
- Miocardiopatia hipertrófica: Sua origem é hereditária e é o mais encontrado, atingindo 1 em cada 500 pessoas. Nesse caso, as paredes dos ventrículos engrossam e se enrijecem, além de perderem a capacidade de encher-se de sangue devidamente. Com isso, o coração acaba por bombear menos sangue do que deveria. Os sintomas mais visíveis são a falta de ar, fadiga excessiva, dores no peito, palpitações e vertigens.
- Miocardiopatia restritiva: Possui a principal característica de não permitir os movimentos de expansão e contração do coração pelo enrijecimento dos ventrículos. Suas causas podem ser pela sarcoidose, pela amiloidose, pelo acúmulo exagerado de ferro ou mesmo a formação de tecido cicatricial. Os sintomas relacionados a esse tipo de miocardiopatia são o cansaço, falta de ar, palpitações constantes e inchaço na parte inferior do corpo.
Existem outros tipos de Ecocardiograma?
Na realidade, o exame de ecocardiograma é bem diversificado e possui diversos tipos, tais como:
Ecocardiograma fetal
É feito em gestantes e possui o principal objetivo de averiguar quaisquer anormalidades cardíacas no feto que está sendo gerado e evitar graves condições futuras.
O médico posiciona o transdutor na região do abdômen da mulher para que a análise possa ser realizada e, por não utilizar radiação, é um método muito seguro para o bebê.
Ecocardiograma unidimensional
Provê a medição do átrio e do ventrículo (as câmaras cardíacas) além de medir também o tecido miocárdico. Esse exame visa analisar qualquer tipo de alteração que possa estar relacionada a doenças parasitárias, pulmonares, dentre outras.
Ecocardiograma bidimensional
Através desse exame, obtém-se imagens do órgão analisado em duas dimensões como o nome sugere. Além de facilitar a interpretação do resultado do exame, também avalia as nuances presentes nas cavidades que não foram captadas anteriormente no exame de ecocardiograma unidimensional.
Ecocardiograma com estresse farmacológico
Recomenda-se principalmente para a avaliação de possíveis problemas nas artérias coronárias.
Para que possa ser realizado devidamente, será preciso alguns preparos prévios tais como a aplicação de substâncias que irão estimular o coração visando o monitoramento do paciente e também evitar a ingestão de alimentos pesados para que não ocorra enjoos.
Também é possível realizar esse exame através do teste ergométrico.
Ecocardiograma transtorácico
Considerado como o mais comum dentre todos, é um exame mais tranquilo de ser realizado por não ser invasivo e indolor.
Nesse exame o médico conduzirá o transdutor pelo lado esquerdo todo do peito do paciente, captando os ecos das ondas sonoras do coração. Com os dados obtidos nesse procedimento, o computador gerará imagens convertidas dos ecos no monitor.
Ecocardiograma transesofágico
Para que esse exame seja realizado, o paciente deverá se submeter a 6 horas de jejum para que não sinta náuseas e vômitos e também serão realizados medicamentos locais para que a garganta esteja devidamente anestesiada no momento do exame.
O transdutor será conduzido no esôfago por meio da garganta, e possibilitará a análise do coração e determinadas estruturas do coração.
Vale lembrar que a sedação é opcional e deve ser discutida brevemente com o seu médico pois o preparo não é comum e requer a presença de um acompanhante.
Ecocardiograma com doppler
Através do ecocardiograma com doppler será possível obter uma avaliação mais detalhada do coração. O médico será capaz de medir a velocidade e a direção do fluxo sanguíneo presente nas cavidades cardíacas e nos vasos que entram e saem do coração.
Ecocardiograma com doppler colorido
Possui uma maior sensibilidade e não é considerado como um exame invasivo. Para poder realizar o procedimento, serão utilizados feixes de ultrassom que fornecerão imagens da anatomia do coração em tempo real.
Pode-se analisar as câmaras, músculos, válvulas assim como grandes artérias e veias e, a partir daí, utilizar as imagens para diagnosticar possíveis obstruções de válvulas e artérias
Conforme pudemos perceber, o ecocardiograma é um exame de rotina que fala muito sobre o nosso amigo do peito: o coração. Não deixe de cuidar de sua saúde cardíaca: procure hoje mesmo um cardiologista – ele fará o encaminhamento para os principais exames e orientará os melhores tratamentos.
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