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Entenda a pneumonia, gripe e rinite alérgica

Entenda a pneumonia, gripe e rinite alérgica
Apesar de serem nomes já conhecidos por toda a população, é normal que ainda se tenham dúvidas do que a pneumonia, a gripe e a rinite alérgica realmente são e como elas podem prejudicar a nossa condição física.

Apesar de a pneumonia, a gripe e a rinite alérgica serem condições amplamente conhecidas, muitas pessoas ainda encontram dificuldades para entender as diferenças entre elas e como cada uma pode impactar nossa saúde. A confusão é compreensível, dado que todas essas doenças envolvem o sistema respiratório e apresentam sintomas que podem se sobrepor.

Conhecer as características específicas de cada condição é fundamental para um diagnóstico preciso e para a escolha do tratamento adequado. Além disso, compreender as diferenças entre pneumonia, gripe e rinite alérgica pode ajudar na implementação de estratégias eficazes de prevenção e no manejo das doenças.

Neste texto, vamos explorar detalhadamente o que são essas doenças respiratórias, suas origens, sintomas, tipos específicos e diferenças. A análise fornecerá uma visão clara sobre como cada uma afeta o organismo e abordará os melhores métodos de tratamento e prevenção, facilitando assim uma compreensão mais completa dessas condições.

O que são as doenças respiratórias?

As doenças respiratórias são, em essência, enfermidades que alteram o funcionamento comum do sistema respiratório, prejudicando o trabalho de estruturas e órgãos como o nariz, laringe faringe, traqueia e pulmão.

Onde elas atuam?

Podendo atuar tanto nas vias aéreas superiores quanto nas inferiores, as primeiras sendo compostas pelas cavidades nasais, a faringe e a laringe já a segunda é composta pela traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos (principais estruturas do pulmão).

Existe mais de um tipo de doença respiratória?

As doenças respiratórias se dividem em dois grandes grupos: as agudas e as crônicas.

Agudas: O primeiro grupo afeta diretamente o funcionamento das vias respiratórias superiores e, em sua maioria, são causadas por vírus e acabam provocando resfriados, gripes, amigdalite e a laringite.

Crônicas: O segundo grupo afeta ambos as vias respiratórias (superiores e inferiores) e os principais exemplos de doenças crônicas são a asma, a rinite alérgica e a DPOC: doença pulmonar obstrutiva crônica.

Agora que entendemos o que são as doenças respiratórias no geral, vamos aprofundar nas doenças que destacamos: Pneumonia, gripe e rinite alérgica.

O que é pneumonia?

A pneumonia é o agravamento de uma inflamação respiratória que prejudica diretamente os pulmões e sempre está relacionada a uma infecção.

Como se manifesta

Ela poderá começar como uma simples gripe ou mesmo resfriado que não são bem tratados o que acaba diminuindo drasticamenteas defesas imunológicas. Com a defesa do organismo claramente debilitada, diversos tipos de bactérias invadem e se infiltram nos alvéolos pulmonares e, dessa maneira, desencadeiam a inflamação característica da pneumonia.

Tipos de pneumonia

Por se tratar de uma doença gerada a partir da invasão de diversos tipos de bactérias, a pneumonia pode apresentar diferentes sintomas, sendo a única coisa em comum a região afetada por essa doença.

Ao contrário de outras enfermidades que também são causadas por vírus e bactérias, a pneumonia não é uma doença fácil de se pegar e seu contágio não é tão simples.

Alguns tipos de pneumonias mais conhecidas são:

  • Pneumonia bacteriana: sendo causada por bactérias que já estão presentes em outras partes de nosso corpo;
  • Pneumonia viral: causada pela invasão de um vírus que se aloja nos alvéolos pulmonares;
  • Pneumonia nosocomial: geralmente acontece quando pacientes se encontram na UTI ou respirando com o auxilio de aparelhos. Nesse caso, as bactérias são encaminhadas até o pulmão por meio dos aparelhos inseridos;
  • Pneumonia aspirativa: causada principalmente pela inalação de produtos tóxicos ao organismo do enfermo tais como fumaças e odores de substâncias químicas. Casos em que o paciente possui refluxo gástrico ou engasgue com o próprio vômito, poderá desenvolver a pneumonia aspirativa.

Sintomas da pneumonia

Os sintomas mais comuns da pneumonia são:

  • Tosse com catarro;
  • Febre alta;
  • Falta de ar;
  • Dores no peito;
  • Dores nas costas;
  • Sensação de peito carregado;
  • Respiração acelerada;
  • Pressão arterial alterada;
  • Mal-estar para fazer qualquer coisa;
  • Cansaço e fadiga.

Tratamento da pneumonia

Após um exame de Raio-X meticuloso na região do tórax, o quadro de pneumonia pode ser confirmado e então deve-se tratar imediatamente o enfermo para que a doença não se desenvolva.

O tratamento, na maioria dos casos, se dá pela medicação periódica de antibióticos e medicamentos específicos que impedirão o avanço dos vírus e das bactérias responsáveis pela pneumonia. Mas, para todos os casos de pneumonia, a principal recomendação é realizar muitos repousos e seguir o plano traçado pelo médico.

 É válido ressaltar que a medicação, as doses e o período de tempo do tratamento que deverá ser seguido variam de pessoa para pessoa, por isso, procure um profissional da área e siga à risca tudo o que for orientado.

Para as crianças a atenção deve ser redobrada, pois que a pneumonia se apresenta de maneira silenciosa mostrando sintomas semelhantes à gripe, por isso, recomenda-se que sejam feitos exames complementares para assegurar que a criança não possua pneumonia.

O que é a gripe?

Causada por um vírus do tipo Influenza, a gripe faz com que o sistema respiratório fique completamente infeccionado e causa uma gama de sintomas no paciente.

Todos os anos, esse vírus passa por diversas mutações e transformações em sua estrutura que faz com que aqueles que tiveram a doença uma vez voltem a apresentar os mesmos sintomas e efeitos causados pela gripe dentro do organismo.

Transmissão da gripe

Sua transmissão se dá pelo contato com as secreções expelidas pelo enfermo, tais como espirros e tosses.

O vírus da gripe possui uma característica única de sobreviver em suspensão no ar, por isso, é de suma importância se atentar se os ambientes que você frequenta estão devidamente arejados e com circulação de ar constante, principalmente durante os meses que acorrem o outono e o inverno.

Sintomas da gripe

Os principais sintomas da gripe são:

  • Febre acima de 38°C;
  • Dores constantes no corpo, especialmente nas costas e pernas;
  • Dor de cabeça;
  • Tosses secas;
  • Dores na garganta;
  • Coriza;
  • Cansaço;
  • Mal-estar.

Tipos de gripe

Vale lembrar que a intensidade de cada um desses sintomas varia de pessoa para pessoa como também o estágio em que a gripe se encontra no paciente. Além disso, caso não sejam tratados devidamente, a gripe pode evoluir para uma pneumonia.

Existem 3 principais tipos de gripe: A, B e C. Os dois primeiros tipos são as gripes mais comuns e são as responsáveis pelos surtos sazonais que ocorrem por todo o mundo.

O grupo A se subdivide com base nas proteínas encontradas em sua superfície, algumas gripes desse grupo são a H1N1 e a H3N2. Já o grupo B se divide entre duas linhagens: Victoria e Yamagata. O grupo C não é tão comum e não causa sintomas tão alarmantes assim, porém ainda pode causar doenças respiratórias em seres humanos.

Tratamento da gripe

A gripe não possui um tratamento definido por ser uma doença autocontida, ou seja, seus sintomas vão cessando e desaparecendo em pouco tempo (cerca de 10 dias) depois do surgimento dos sintomas.

Mas existem medicamentos que podem auxiliar na suavização dos sintomas, seja no controle da temperatura corporal, na diminuição das dores da cabeça ou na redução das dores corporais.

Alguns cuidados recomendados que os pacientes devem tomar são: manter-se bem hidratados, alimentados e fazer uso de complementos de vitamina C, pois que ajudam a manter o imunológico fortalecido.

O que é a rinite alérgica?

A rinite é uma doença inflamatória das mucosas nasais, dividida em dois tipos: alérgica e não alérgica, ambos apresentando sintomas semelhantes. Cerca de 10 a 15% das pessoas sofrem de rinite alérgica.

Diferença entre rinite alérgica e não-alérgica

A principal diferença entre os dois tipos é que a rinite não alérgica não envolve o sistema imunológico. Já na rinite alérgica, o sistema imunológico reage exageradamente aos alérgenos (partículas inaladas consideradas estranhas pelo organismo), causando sintomas como obstrução nasal e espirros.

O que pode causar a rinite alérgica?

Embora a rinite alérgica tenha características hereditárias (passadas dos pais para os filhos), ela pode se manifestar mesmo sem histórico familiar da doença.

Alguns dos principais gatilhos da rinite alérgica incluem:

  • Ácaros da poeira doméstica
  • Pelos de animais
  • Fungos
  • Descamação da pele
  • Mofo
  • Pólen
  • Perfume
  • Bactérias
  • Mudanças repentinas no clima

Sintomas e doenças associadas

Além dos sintomas mencionados, outros sintomas comuns são:

  • Edema da mucosa (causando obstrução nasal)
  • Coriza
  • Espirros em salva
  • Coceira no nariz, garganta, céu da boca e olhos

É importante notar que a rinite alérgica muitas vezes está associada a outras condições, como asma, otites médias, sinusites e roncos.

Tratamento da rinite alérgica

  • Apesar de não haver uma cura definitiva, algumas medidas podem ajudar a controlar os sintomas da rinite alérgica, tais como:
  • Cuidados gerais com a higiene
  • Uso de medicamentos indicados por pneumologistas
  • Aplicação de vacinas antialérgicas
  • Higienização nasal
  • Inalação
  • Manter-se hidratado

Importância da prevenção

Prevenir a rinite alérgica é essencial para melhorar a qualidade de vida daqueles afetados por essa condição.

Adotar medidas preventivas, como manter uma boa higiene doméstica, evitar o contato com alérgenos conhecidos, seguir orientações médicas rigorosas e manter-se hidratado, pode reduzir significativamente os sintomas e prevenir complicações associadas.

Além disso, é fundamental estar atento aos sinais e buscar tratamento adequado, pois a rinite alérgica, se não controlada, pode levar a problemas respiratórios mais graves, como asma e sinusites crônicas. Consulte seu médico pneumologista ou alegologista para diagnósticos mais precisos.

Cuidar da saúde respiratória é um passo essencial para garantir bem-estar e prevenir o agravamento de condições alérgicas.


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